há no tempo uma cantiga... ninguém sabe de onde vem, nem pra onde vai... há no vento um assovio, sai da boca de Deus... eu tento em frases traduzir a língua do universo... em vão... não há oração... eu só escrevo aquilo que me faz voar no espaço... a ilusão...
domingo, 1 de agosto de 2010
98#
as vezes é bom olhar o rio e ver como ele corre tranqüilo... suas águas quase paradas não tem pressa... tão suave desliza e segue sempre adiante... não podemos parar o tempo para resolver os problemas, assim como o rio não pára suas águas diante de barreiras, de pedras, dos troncos de árvores caídos em seu leito, as águas não se detém perante as curvas, elas deslizam faceiras até seu destino final... no fim, o rio não morre, ele desagua no mar, ou se junta à outro... o rio não acaba, assim como a nossa vida, ele se transforma em algo maior... incorpora, soma, se dissolve... evapora... desaparece... mas permanece sempre aqui...
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